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sexta-feira, 13 de maio de 2011

Pirulito que bate- bate

"As pessoas estão enlouquecendo, sendo presas, indo para o exílio, morrendo de overdose e você fica aí pelos cantos choramingando o seu amor perdido?" C. F. De Abreu


E então você descobre que é uma criança. E é de verdade. Você ri falando com gente que nem é engraçada.Só por rir. Você chora pelas coisas mais improváveis. E pelas mais prováveis. Dedica minutos e minutos a mil e uma palavras que nem são pra você. Ah mas, tem os momentos de gente grande. Você descobre que escreve mesmo sem amor. Mesmo sem destinatário. Descobre coisas sobre o amor que são lógicas, óbvias, anti-funcionais, mas lindas. Você descobre que precisa de colo sempre. De mãe, de amiga e de amigo. Que a coisa mais gostosa do mundo é abraço de pai. E que o coração da gente sempre cabe mais um. Sempre guarda mais um.

Tá gente eu vou admitir logo porque são 3 da manhã e eu estou ficando com sono. Depois de chorar e chorar. De escrever e escrever. De inventar modas. E de ficar no ar. Livre de pensamento. E com o coração em modo turn off. Respirando. Eu só queria dizer que estou bem obrigada.

Feliz comigo mesma, com as voltas que o mundo dá. E é claro feliz com o que me faz parar. Leve. Plena. Um pequeno medo guardado no fundo do baú. E confiança grande em Deus, porque é assim que tem que ser. Não gente eu não estou apaixonada. Eu não to querendo um chão. Nem um abismo. Eu estou me querendo assim: Feliz. Sozinha. Linda. Loira. E com o meu melhor sorriso. Esse aqui. Noticia boa as quase 4 da manha não é todo dia. Meu fazer de nada que me deixa feliz. Meu fazer que nem sei. “Fazer” que muda um mundo. Alma de criança. Alegria de quem ganha doce ou pirulito.

Um comentário:

  1. A gente só cresce para alcançar o pote de biscoito em cima do armário :D

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