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terça-feira, 20 de setembro de 2011

Da inquietude

Então, depois de um tempo sem escrever e mesmo sendo criticada por fazê-lo, resolvi voltar ao blog. Queridos amigos, eu sei que já falei muito de amor. De amor meu. De amor dos outros. Enfim disso que a gente sente. E hoje eu acho que continua. Do amor e da saudade.
Não que eu tenha parado de sentir. Não que eu não precise mais, não que eu não sinta. Pra falar a verdade, eu não ando me dando tempo de sentir. Eu sei, e sou sempre a primeira a dizer, que sem amor não tem graça. Sou sempre a amiga que deseja amor e não felicidade no aniversario de todo amigo.
Amor?
Eu nem lembro mais, qual foi a última vez que eu me apaixonei de verdade. Eu já tentei ler aqui, mas faz tempo.
Amor anda tão superficial. Só literatura. Tiago Iorc. Eu andei doente, e meio assustada . Mas esse foi um bom tempo, eu fiz mais amigos, conheci um punhado de gente boa e bonita, não fui pra Portugal como meu pai queria, mas cresci. Incrivelmente constante, eu aprendi a ,de verdade, não esperar nada de ninguém, e nem me importar com as mentiras bonitas pra me iludir. E o mais legal é que depois que eu aprendi isso meus “nem se quer amores” pararam de mentir pra mim. É lindo né?
Alguém já tinha dito que quando você acha que já tem todas as respostas, vem a vida e muda as perguntas. Eu não tenho me feito nenhuma pergunta. Eu não tenho me arrependido de nada. Apenas rezado com fé.
Sempre que eu tento me apaixonar, o vento leva e sempre certo, que é pra não doer. E sempre que alguém pede: Volta! E eu prometo que sim, continua sendo uma mentira bonita pra mim e de mim. Ainda que eu volte. Que por algumas horas seja verdade. Depois passa. Bonito, carinhoso e bonzinho. Da minha inquietude, só por um momento. E da delicadesa de um beijo inocente.

Aos meus amigos. Débora, Jú, DanDan, André e Marcelo... Obrigada!
PS: Parabéns... :) Todo amor que for bom pra você, meu amigo. 19.09.11

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