Um sorriso pequeno.
E uma alegria inteira que caiba no breve espaço de pensar.
Eu quero longe, pensamento e coração.
Culpa do meu desalinhamento, nasci sem linha e sem concerto.
Culpa dessa
E esse querer o que devia ser esquecido.
Essa bagunça que mora em mim.
Que coleciona amores perdidos e achados.
Amores que ganhei, levei pra casa e cuidei como se fossem meus de verdade.
Estrelinhas de mérito.
Os mesmos amores que batem a porta na minha cara. E vão por gosto ou graça do destino.
E pra falar a verdade, confesso que às vezes sou eu quem bate a porta.
Mas vejam bem, estou criando a delicadeza de apenas sair, sem dizer pra onde e nem com quem.
Não que estou esteja fugindo de casa.
Se você gosta de mim, dê-se você ao trabalho de me pedir de volta. De me puxar de volta pro seu mundo. Devolver-me pra sua vida.
O limiar entre mim e você.
Ps: Não me espere atrás da porta.
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