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domingo, 30 de janeiro de 2011

Era uma vez

Era uma vez nada, não existem mais príncipes, ninguém é princesa de ninguém.
O cavalo branco virou Hilux. Hoje são as meninas que pagam a conta e as baladas
são pra todo mundo.
Dispensamos contos de fadas, amor de modinha e tudo que não for real. Amor surreal.
Temos a escolha de nossas carreiras, vida própria e independente. Homem?
Acessório de umas, vida de outras.
A gente cresce não tem mais bochechas fofas, não é mais a filhinha do papai, a bonequinha da mamãe, não temos mais amiguinhos imaginários e não podemos faltar a aula simplesmente porque  não queremos ir e nem chorar de pirraça.( Apesar fazer umas ás vezes.)
Mas podemos escolher viver tudo o que queremos, não sermos atropeladas pelas vontades alheias. E não nos contentar com pouco. Alegrias inteiras, o beijo mais doce, a vista mais bonita, o lugar mais alto. Somos irônicas, mal entendidas e lindas.
Amor deixou de ser bonito e "te amo "virou clichê.
Vivemos pulando de cabeça pra baixo no mundo! Tudo que se tem pra viver!

5 comentários:

  1. Bom texto.. vc se expressa muito bem.. parabéns!
    É um bom tema.. dá uma boa discussão...

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  2. Contos de fadas não foram feitos para servir de espelho, mas, pra fazer sonhar.
    O problema é que, com o passar do tempo, o homem passou a ver tudo como uma coisa normal, só pra justificar suas próprias limitações.
    De fato, ninguém é perfeito, e nem tem obrigação de ser (ou não, enfim). Mas, não compreendemos os defeitos com a mesma paciência com o qual procuramos as qualidades.
    Na tentativa de simplificar as relações, o homem passou a se satisfazer com pouco: pouco sentimento, pouca atenção, pouco respeito.
    E assim seguimos...
    Gostei!

    Beijo.

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