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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Turn Off

Who say I can`t get stoned?
Turn off lights and telefone?
Me and my house alone.
  ( J. Mayer)


Trago sorrisos, lágrimas, erros, acertos, amores, rabiscos, beijos, abraços, página viradas, páginas amassadas, amigos e perguntas, muitas perguntas. Vocês também devem estar se perguntando o que aconteceu comigo. Pois bem,  não aconteceu nada!
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Na realidade aconteceu sim. Aconteceu tudo de uma vez. Ando sendo atropelada pelos acontecimentos. Estou em recuperação. Desliguei tudo,celular, MSN, Orkut, Twitter, e todas as outras redes sociais, que não são poucas.  Sabe por que? Por que minha vida é um livro aberto e todo mundo acha que sou uma bonequinha quebrável que precisa de cuidado. Não, eu não preciso.
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Não preciso de ninguém pra me chamar de amor, muito menos todo mundo. Eu não preciso de amor de dois minutos e nem de carinho falso. Eu não preciso que ninguém finja nada pra mim. Se o carinho que você me deu não era seu, eu o dispenso. E dispenso você.
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Se você some por quase um mês e depois aparece achando que sou seu amor, desculpa mas você tem probleminha. E probleminha eu já tenho os meus, dispenso todas as suas mensagens de uma paixão que não existe. Dispenso suas saudades, você não tem nada do que sentir falta. E não tem nada de difícil em viver sem alguém que nunca foi seu.
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Se você vem depois, mas não está aqui agora, sinto lhe dizer presença pra mim é bem mais que física, não preciso de corpos, preciso de espaço amostral, pra saber o tamanho disso ai que tem no seu peito. Desculpe, mas se era como estou que você queria saber, saiba que estou ...só estou. Lembranças, palavras em textos enormes, não me dizem nada. Perguntas sem resposta. Porta fechada! Chave jogada fora.
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Se você se apaixonou por mim e eu não percebi, desculpa, mas a culpa não é minha se você inventa amores pra se distrair e me inclui neles. Eu não sou parquinho.
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Se você não sabe se me ama ou me odeia. Fique sabendo: EU NÃO TE AMO. Sou educada.
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Esse post é um ponto final em tudo que estava mal acabado na minha vida. Se você pensou que era o homem da minha vida e blábláblá... pensou errado. Você nada. Eu não vou ser hipócrita de dizer que não preciso de amores, de amigos, e de erros pra crescer, eu tenho problemas de gente grande que não cresceu. Ser eu dá muito trabalho. Preciso de gente, sim claro. Mas de gente que me faça feliz.
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Eu posso viver baladas intermináveis, festas quase eternas em casas de desconhecidos, fins de semana prolongados, tanta coisa pra fazer... problema pra que ? Não quero mais ler seus olhos, entender sua mente. E nem a dificuldade de me adequar a você. Não preciso de gente mais ou menos. Eu gosto de coisas inteiras, esqueceu? Delete em tudo que me irrita, intriga, e dá trabalho. Tudo indefinido, mal acabado, e pedindo fim. Acabou! Acaba aqui.
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Eu não posso enlouquecer? Desligar as luzes e o telefone? Só eu e minha casa.

Ps : Danny enlouqueceu. A normal volta daqui a uns dias.

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