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quinta-feira, 23 de junho de 2011

La tequilando

E inevitavelmente como toda história de Danny, tudo que é bom dura pouco, tá gente eu admito eu faço durar pouco, invento pouco, por que eu gosto mesmo é do que muda. E tem coisas que são só de um dia e meio, o resto do que fica, bem, o resto era amor meu, invenção minha, os outros 12,5 dias eram só meus. Minhas eternas duas semanas que sempre me cansam.
Mas pra falar a verdade tem sempre o que fica, o que sempre atende, o que nunca está de corpo, mas tem alma. Tem coração. Coração onde eu me escondo, quando chove, quando dói, quando sara. O buraco mais torto na parede do meu quarto. Meu desamor maior. A coisa mais feia de que me orgulho, a coisa mais linda que já cuidou de mim. É sempre uma metade, e não gente, ele não é a minha metade. Podia ser, mas ele é de verdade um pedaço que eu poderia não querer. Que eu deveria não querer.
Mas eu quero, quero e quiero y daí? O querer é meu, o sofrer é meu , e eu, desculpe se vai doer em quem gosta de mim, eu afogarei em tequila(né Bia?). Que eu ligo só pra ouvir a voz, só pra saber que está vivo. Se ainda existe em algum lugar do mundo. E em todo lugar do mundo, afinal ele não tem parada, não tem porto, e não tem fim. E nem podia, se não onde caberia um coração de tanto tamanho? Ah gente isso é vida, amar a gente aprende aos poucos.Desamar também. E é de verdade, existem amores e amores. Continuo acreditando que os cafés ainda são os melhores lugares pra se amar. Mas enquanto eu não encontro um amor num café. Enquanto eu não procuro um amor num café. A vida segue feliz la tequilando.

PS.: Esse era seu, pra você, do meu coração de palhaça, que ri de você às vezes.
Ps2: E era nosso, amiga, já que tem coisas em nós que parece não mudar.
Ps3: Te amo!

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